27 setembro 2009

Teoria X Prática


Os textos refletidos na interdisciplina de EJA tem me feito repensar em algumas coisas. Nesta semana na escola me deparei com uma situação que veio reforçar e completar as reflexões que estamos realizando no fórum. Conheço uma professora de 5ª a 8ª séries que é reconhecida na comunidade escolar por ser uma profissional de muita responsabilidade e competência em sala de aula. Realmente, ela é maravilhosa e utiliza muito a ludicidade para chamar a atenção dos alunos para as atividades que planeja. Muito ela fala da sua experiência em EJA e do regozijo que esta tarefa lhe traz. Porém, sua fala, em momentos alguns momentos, demonstra que sua autoridade (ou autoritarismo) em sala de aula é bastante exercida e que os alunos são tolhidos de manifestar suas opiniões. Em seu discurso, exerce a autonomia e o respeito às necessidades dos alunos. Este empoderamento que Freire fala, onde o aluno se desenvolve realizando por si mesmo as mudanças necessárias á evoluir e fortalecendo-se, podendo construir, criar, decidir ainda está descompassado com a prática da professora. Esta realidade mostra que não só nós, professores sofremos com esta “poda” de possibilidades, mas também os alunos, quando não proporcionamos a eles momentos para exercitar esta prática tão libertadora.

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