12 agosto 2009

SI - Recuperação

O Seminário Integrador propôs nesta recuperação, uma reflexão necessária para aqueles que tiveram que realizá-la: visualizar diferentes construções de aprendizagens nos colegas e a nossa, fazendo uma retrospectiva em nossa prática como alunos com o objetivo de avalizar quais aprendizagens foram significativas no semestre. Recorto um parágrafo de uma atividade realizada e postada no Rooda que identifica minhas reflexões:

“Diferentemente destes, meu blog apresenta pouquíssimas postagens que não mostram crescimento cognitivo do semestre. Penso que as dificuldades de saúde que encontrei durante este semestre não foram empecilho para que mantivesse o blog atualizado e dinâmico, mas perdi o “fio da meada” e ficou bastante complicado resgatar a tempo algumas questões que precisam ser vividas enquanto acontecem. Ao iniciar o curso não imaginava que a utilização do blog seria tão eficaz no processo de aprendizagem, uma vez que o usuário interage com os recursos que blog proporciona, a partir da combinação de vários procedimentos, possibilitando formular hipóteses, fazer trocas e compartilhar opiniões e argumentações, discutindo suas bases e formulações com colegas, professores e visitantes, resultando numa intensa interatividade através da utilização deste.”

Penso que não seria necessário realizar as recuperações se eu aproveitasse melhor o tempo disponível para a realização das tarefas propostas no tempo certo, porém é sempre válido retomar a proposta inicial e fazer diferente do que foi feito. O trabalho não é em vão se faz diferença em nossa vida, e este tempo foi válido para estas reflexões.


EPNEE _ Recuperação

Os textos sugeridos como referência para o desenvolvimento da atividade de recuperação da interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais foram muito bem escolhidos, uma vez que são muito válidos por serem um meio de repensar em nossa prática em sala de aula. Porém chamo atenção para o documentário “História de Peter”, pois através deste é possível observar que a inclusão é um assunto muito discutido na sociedade em geral, pois causa uma necessidade de romper paradigmas.
No documentário a professora relata estar disposta ao desafio de inclusão de um aluno com
Síndrome de Down, mesmo não sabendo como o processo irá ocorrer. Durante o período de adaptação de Peter, a professora vivenciou muitas situações tensas, necessitando intervir nas ações entre ele e os colegas. Diariamente nos deparamos com situações semelhantes (mesmo quem não tem inclusão de alunos com esta síndrome na sua sala) e o nosso desfio é promover uma educação de qualidade independente da adversidade que possa acontecer. Devemos ter este olhar mais minucioso e sensível frequentemente com nossos alunos, a fim de que todos possam ter acesso a esta sonhada educação.
Sem duvida o momento de mais relevância no documentário são depoimentos finais onde os alunos relatam que aprenderam muito mais com Peter que poderiam imaginar.
Cabe a nós, professores, promover uma educação menos discriminatória sobre os alunos, levando em consideração as peculiaridades de cada sujeito, a fim de mediar, através da avaliação, a oportunidade de possibilitar a construção da aprendizagem através do conjunto todo que está inserido nesse processo.

Questões etnico-raciais na educação_ Recuperação

A proposta de Recuperação da interdisciplina de QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA não foi diferente da proposta lançada durante todo o semestre: o repensar sobre as questões étnico-raciais e nossa prática em sala. Uma boa maneira para que esta se efetive é o ter bastante claro para nós mesmos qual a importância da inclusão das questões étnico-raciais nos currículos da Escola Básica. Precisamos, primeiramente, saber a importância da diversidade para a construção da aprendizagem. A valorização do outro como sujeito, diferente de mim, porém não menos importante e interessante, penso ser a ferramenta que pontua uma educação de igualdade. As diferenças étnico-raciais necessitam ser tratadas na Educação Básica de forma responsável e acolhedora, evitando o uso de apelidos ou chavões que desmereçam uma criança, dado que as diferenças são de suma importância para que se aprenda dentro da diversidade de culturas.
Diariamente nos deparamos com situações onde pessoas (alunos ou até mesmo professores) têm atitudes preconceituosas que desqualifica o outro. Não podemos ficar apáticos quando acontecem estas situações. Precisamos nos posicionar frente a estes preconceitos e agir como gostaríamos que a professora de nossos filhos agisse. O repensar e se transformar frequentemente é a forma de que estes objetivos se evidenciem em nossa prática diária.

Filosofia da Educação _ Recuperação

Durante este período de recuperação foi dada a oportunidade de repensar a educação e nossa pratica em sala de aula. Na interdisciplina de Filosofia da Educação realizamos leituras de textos de Kant (2002) e Adorno (1974) tratando de um assunto bastante em voga nestes dias: a educação, a civilização, a disciplina e a liberdade, contrapondo-as entre si. Este é um assunto que pauta as reuniões docentes e que, por vezes, traz discussões sobre qual seria a fórmula para que estes conceitos transcorressem de forma adequada nas salas de aula e, consequentemente, na vida diária dos alunos. Penso que a questão principal seja em como se dá o processo de aprendizagem dentro de um contexto de disputa de poderes, onde professores e alunos concorrem para saber “quem manda e quem obedece”.
Cabe a nós, professores que buscam uma qualificação adequada, fazer o diferencial e buscar alternativas que tornem o ato do diálogo e da compreensão uma prática viável e eficaz para que a educação e aprendizagem se efetive de maneira prazerosa.
Trago um trecho do trabalho desenvolvido neste período, que considero bastante relevante:
“Não julgo fácil esta tarefa, porém a considero encorajadora, já que estas discussões estão sempre presentes no Pead, onde todos buscam uma forma de fazer melhor o que já fazem há anos, não perdendo o prazer que está arraigado em todo o processo da educação.”